sábado, 20 de janeiro de 2018

The gateway pundit - HA! Trump trola mulheres protestantes - "Saia e celebre - O mais baixo desemprego entre as mulheres em 18 anos!"

JAneiro 20
20 de janeiro de 2018; por Jim Hoft

Há-Ha
Melhor presidente de todos os tempos!

As protestantes de chapéus peludos voltaram para as ruas marchando no primeiro aniversário do histórico primeiro ano de Trump na casa branca.

Presidente Trump aplaudiu as mulheres protestantes hoje em seu primeiro aniverário.

Meu Deus!!! Melhor trolada de todas!

"President Trump: Belo clima em nosso país hoje, um dia perfeito para todas as melheres marcharem. Saia agora para celebrar esse marco importante e sem precedente sucesso econômico e criação de riqueza que vem tomando lugar nos últimos 12 meses. Menor desemprego entre as mulheres em 18 anos!

Referência: < http://www.thegatewaypundit.com/2018/01/omg-trump-trolls-womens-marchers-get-celebrate-lowest-female-unemployment-18-years/?omhide=true&utm_source=TGP+Communications&utm_campaign=7864bd8fac-EMAIL_CAMPAIGN_01_20_2018&utm_medium=email&utm_term=0_b3f16dae4d-7864bd8fac-18625265 >

Acesso em 20 de janeiro de 2018




domingo, 14 de janeiro de 2018

New york times - Imigrantes fogem para o Canadá e aprendem que até uma nação liberal possui seus limites

by Dan Bilefky, 13 de Janeiro de 2018

Montreal - depois de fugir para Montreal vinda de Long Island, Marlise Beauville sentiu-se, de acordo com ela, como se houvesse chegado a terra prometida.

Ela entrou no país no último verão sem os seus papéis para a imigração e mesmo assim conseguiu uma permissão para trabalhar recebendo assim um salário mensal de 600 dólares canadenses, o que equivale a 1.542 reais, um sistema de saúde e aulas de francês gratuitos. Com o tempo o clima ficou mais gelado, mas seus vizinhos eram acolhedores.

No entanto não está muito claro se ela poderá permanecer no país, porém encarar o sistema burocrático canadense é uma alternativa ainda melhor do que voltar para o Haiti onde ela teme que a família do seu marido morto queiram matá-la. "Eu não vou e não posso voltar para o Haiti", diz a Sra. Beudeville, uma cuidadora de Anse-à-Veau, Haiti, que estava aqui visitando o centro da comunidade haitiana outro dia.

A Sra. Beaudeville foi uma dos tantos milhares de haitianos que cruzaram a fronteira dos Estado Unidos para Quebec no último verão estimulados pelo anúncio feito em Maio pela administração do Presidente Trump de que os haitianos poderiam perder sua condição de protegidos temporários nos Estados Unidos, garantido após o terremoto de 2010 que devastou o país.

Os imigrantes estavam querendo se aproveitar de uma lacuna no tratado entre Estados Unidos e Canadá que os permite fazer um pedido de refúgio se eles não chegassem em portos de entrada legal, mas sim cruzando a fronteira de forma ilegal.
Porém, oficiais canadenses alertam que mesmo o Canadá, sendo um país liberal, possui seus limites. Justo ou não, essa emigração ilegal está levando o sistema de imigração ao seu limite e corre o risco de provocar algum retrocesso na política de imigração canadense.

O ministro da imigração, Ahmed Hussen, ele mesmo refugiado aos 16 vindo da Somália, disse que o Canadá sentia-se orgulhoso de ser um país receptivo, mas não pode receber todo mundo. Somente 8% dos imigrantes Haitianos receberam asilo desde o verão enquanto há um acúmulo de 40.700 casos, de acordo com a imigração canadense.

"Nós não queremos pessoas entrando ilegalmente em nosso país e fazendo isso não é uma entrada fácil para o Canadá", disse o Sr. Hussem em uma entrevista. "Estamos dizendo que: vocês serão apreendidos, rastreados, detidos, recolhidas as impressões digitais e se não conseguir clamar por um refúgio legítimo, seu pedido será negado e então removido."

Os oficiais da imigração canadense mais uma vez preparando-se para um possível influxo de imigrantes dirigindo-se ao norte. Na segunda-feira, a administração do Presidente Trump, anunciou que poderão não renovar o status de protegido temporário para aproximadamente 200.000 Salvadorenhos, uma ação humanitária que o tem permitido viver e trabalhar legalmente nos Estados Unidos.

Na quinta-feira em uma reunião na Casa Branca, Presidente Trump exigiu saber porquê deveria aceitar imigrantes do Haiti e outros países da África, os quais ele descreveu usando termos vulgares e depreciativos. Suas observações ainda atingem outros nos Estados Unidos já ansiosos sobre suas condições precárias como refugiados.

No que parece ser um esforço para dissipar falsas esperanças no que tange futuros imigrantes e corroboração para um influxo, Pablo Rodriguez, um membro liberal do parlamento que nasceu na Argentina, estará viajando à Los Angeles na próxima semana para uma reunião com membros da comunidade hispânica para explicar os limites da política de asilo canadense.

Em uma viagem anterior, ele buscou contradizer as falsas notícias da imprensa latina americana dizendo que ele sugeriu que imigantes poderiam viajar para o Canadá, "entrar e ficar lá para sempre."

Mais cedo nesse verão, o governo também enviou Emmanuel Dubourg, um haitiano canadense liberal membro do parlamento de Montreal para o "pequeno Haiti em Maiami para disseminar a notícia de que conseguir abrigo no Canadá é difícil. "As pessoas vem e percebem que aqui não é a terra prometida e que eles podem ser deportados de volta para o Haiti", diz ele em entrevista.

Imigração é uma questão particularmente emocional em Quebec, uma província  formada por falantes de francês cercados por uma maioria de falantes da língua inglesa, onde imigrantes se vêm impelidos a mandar seus filhos para escolas de língua francesa. O governo liberal de Quebec recentemente baniu os véus que cobrem completamente o rosto em espaços públicos argumentando que encoraja a segregação das mulheres.

Em agosto, o número de requerentes de asilo que ilegalmente cruzaram as fronteiras dos Estados Unidos em direção de Quebec aumentaram para 5.530, a maioria deles Haitianos, de acordo com o governo do Canadá publicado este mês. Em Novembro, esse número caiu para 1.500 pessoas sugerindo que o tempo gelado e os avisos dos oficiais canadenses surtiram efeito.

Muitos desses que viajaram para o Canadá evitando a fronteira oficial, então poderiam contornar o acordo de serviços terceirizados em que necessita requerentes de asilo para entrar como refugiado no país onde eles primeiramente chegaram.

Essa lacuna tem criado uma dor de cabeça política para o governo do Primeiro Ministro Justin Trudeau, incitando críticas de que ele está encorajando a imigração ilegal mesmo como defensores dos refugiados alertam de que imigrantes do Haiti podem encontrar pobreza, violência ou pior se eles forem enviados de volta para o Haiti.

Sr. Hussem enfatizou que o Canadá foi obrigado a honrar seus compromissos internacionais pela convenção de refugiados de 1985 das Nações Unidas que deixa claro que pedidos de asilo devem ser considerados mesmo que esse pedido tenha sido feito de forma irregular porque refugiados são, por definição, estão fugindo de alguma perseguição.




Texto original em: <https://www.nytimes.com/2018/01/13/world/canada/quebec-immigrants-haitians.html?rref=collection%2Fsectioncollection%2Fworld&action=click&contentCollection=world&region=rank&module=package&version=highlights&contentPlacement=2&pgtype=sectionfront>